7.24.2013

Rebentar.

Assusta-me pensar em mais um resgaste para Portugal. Assusta-me pensar em mais um aumento de impostos, em mais um aumento de descontos porque se isso acontecer eu não sei como irei sobreviver. Sim, falo em mim, classe média... Se é que isso ainda existe. Todos os meses são contas atrás de contas, estica aqui, estica acolá. Não compres isso que é caro, compra este mais barato. blablabla E chega-me aos ouvidos opiniões vinda de malta ligada à banca e a produtos financeiros que o nosso país vai rebentar. Dizem à malta endinheirada para tirar daqui o dinheiro. E pergunto-me eu. Mas já não rebentámos?! Ai isto ainda não foi rebentar?! Vão tirar-nos mais?! Então deixo de pagar casa e carro e venham-me despejar se quiserem. E depois Portugal passa a ser um país de gente sem dinheiro, cheio de dívidas. Um país de mendigos. É isto o significado do termo rebentar?! Avisem-nos já e tirem-nos deste estado de adormecimento e de engano. 
O´

10 comentários:

  1. este teu post assusta-me ainda mais...

    bjs

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Peço desculpa por isso, mas há dias em que me apetece fugir daqui!

      Eliminar
  2. Respostas
    1. Verdade, linda. Por isso, por mais que te custe, fica por aí enquanto puderes! :(

      Eliminar
  3. Está mesmo a rebentar. Isto já se adivinhava há muito tempo, infelizmente. Quem tinha o que investir e tem gestores porreiros, ainda investiu em bom tempo. A um nível médio, quem faça agora certos depósitos a prazo tem "lucros" risíveis face à inflacção. Nos últimos meses, então, é um insulto.

    A poupança vai-se conseguindo sempre e continuo a acreditar que tirando os casos extremos (que podem sempre pedir uma ajuda social para a sobrevivência, embora seja muito pouco no caso da malta honesta) é às vezes psicológica.

    Há pessoas a stressar por mais 2 cêntimos de gasóleo mas a seguir gasta 10 euros numa refeição que podia fazer em casa por metade do preço, por exemplo.

    Excepto quem contraiu dívidas sem fazer contas a estas eventualidades, isto é, sem ter um fundo de maneio extra e sem calcular que algo podia correr mal (uma doença, um acidente, um despedimento...), para além dos empréstimos. Aí tem de haver um bom trabalho de gestão. O carro é para muita gente essencial para ir trabalhar. Mas para quê grandes carros, se não se podem manter? Quem não pode manter casa, alugue. Quem não pode ter um T5, compre ou alugue um T3, um T2, um T0. Partilhe, se for necessário. Peça auxílio. Conheça os seus direitos. É meio caminho andado.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Concordo ctg. Todos temos mea culpa na questão, quer sejam os bancos ou o cidadão.
      Eu felizmente ainda faço poupança e encaramo-la como despesa fixa. MAs que as coisas andam difíceis, isso andam. E infelizmente há casais desempregados, que se vêem com dívidas que nunca imaginaram ter. Isso custa ver e faz-nos pensar e temer!

      Eliminar
    2. Mesmo. Ainda há pouco aqui no prédio saiu um casal que não conseguia pagar. Mas ao menos saiu para algo mais em conta. Antes isso que não pagar, que depois passa o senhorio também a ser vítima.

      Eliminar
    3. Exactamente, acaba por ser vítima. Aqui temos muitos casos desses. Infelizmente!

      Eliminar