Ontem foi um dia de alegria e de desconsolo.
Alegria por uma notícia maravilhosa que recebemos.
Desconsolo pelo bolo que não cozeu e pela segunda tentativa que ficou a modos que coiso. Há dias em que não devia entrar na cozinha, muito menos mexer em fornos, tachos e panela. Das 17h30 às 22h30, raramente saí da cozinha. Estava podre, morta, mais para lá do que para cá.
Depois a manhã foi calma, fofinha... NÃO! Foi logo a abrir com birra porque não queria lavar o rabo e depois porque não queria o pequeno-almoço, sempre a choramingar, a protestar... Encheu de tal maneira o meu copo, que foi inundação total. Palmada na mesa, choro volta porque o assustei, mas o resultado foi comer o pequeno-almoço todo, vestir-se sem protestos, sair de casa sem lamúrios e chegar a tempo à escola e eu ao trabalho. Eram 9h e estava esgotada!
Felizmente uma mulher consegue sempre animar-se, levantar-se, ver o lado belo da vida e cá estou eu, pronta para outra.
Mãe, o trabalho mais duro, e maravilhosamente belo, desde sempre.
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