2.06.2014

Auto-estima.

A auto-estima é um assunto que me preocupa. Sabem aquele tipo de matérias que não sabem por onde pegar, o que fazer, como agir... Pois bem, sinto-me uma besta a olhar para um palácio (Sem conotações a praxes, ok?!). Tenho andado a documentar-me pois quero fazer o melhor para o meu filho. Sim, sei que não posso stressar, não posso entrar em extremismos, mas é um assunto delicado para mim. Porquê? Porque os meus pais nunca tiveram muito cuidado nesse aspecto. Digamos que faziam o contrário. Mais o lado paternal que tinha tendência a apontar os falhanços, os deslizes, os defeitos, em vez de incentivar a mudar, a alterar, a querer ser cada vez mais. Fruto da educação, do feitio, seja o que for, marcou-me pela negativa e, por isso mesmo, não quero fazer o mesmo com o meu pequenote. Porém também não quero cair no excesso, pois posso fazer exactamente o contrário do esperado. 
Por isso, aceito dicas, conselhos e abracinhos também sabem bem.
O que vinha mesmo agora a calhar?! Um workshop da Magda Dias sobre este tema. Isso é que era!

20 comentários:

  1. Olha, hoje andamos a dar no mesmo :) Também ainda não me debrucei muito sobre o assunto mas já tento contrariar a vontade de dizer 'Boa!!' por tudo e por nada. Se não está tão bem digo pergunto se fazia alguma coisa diferente se fosse fazer outra vez, mas continuo a elogiar mt quando faz sentido. Ontem foi dia de dizer que tem muito jeito para a 'horta'... e tem mesmo! Bjs xx

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    1. Paulinha, procuro fazer o mesmo. Mas às vezes sai o elogio fácil e quando dou conta é tarde! lol

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  2. Olha, gostava de me ir preparando e participar do mesmo workshop!
    Confesso que não sei como te ajudar pois ainda nem filhos tenho... mas deparo-me com questões semelhantes à tua

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    1. Acho que é uma questão relevante para nós, mesmo não sendo pais. :)

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  3. Vou estar atenta aos comentarios, tenho o mesmos medos que tu
    educar e' dificil credo
    bjoo

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    1. Mesmo difícil e o medo de errar é uma constante. Depois claro, há pessoas menos stressadas que outras. Outras têm aquele poder, aquela calma que parece atrair as coisas certas... :)

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  4. Descukpa, não percebi. Sugeres que não se deve estar sempre a criticar nem sempre a elogiar? Que elogiar "faz mal"?

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    1. A pergunta foi para a Uba mas respondo eu também ;) 'Elogiar não é mau. É como o sal. Pouco sabe a pouco em excesso estraga. É mais ou menos isto, a bem da verdade.' explicação aqui... http://mumstheboss.blogspot.pt/2014/01/elogiar-uma-crianca-e-meio-caminho.html

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    2. Esclarecida, Morango? :)
      Beijinhos

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  5. Por mais que se fale do tema, toda a gente se esquece de humanizar o outro lado. Faça o pai, a mãe, o tio, o professor, o vizinho, o que fizer, do outro lado há outro ser humano, que vai sentir cada coisa da sua maneira, vai formar as suas próprias convicções e opiniões. O que te marcou a ti quando te chamavam à atenção pelos teus erros, a outras pessoas passou completamente ao lado ou não marcou. Assim como há pessoas a ser constantemente elogiadas, desafiadas a querer sempre mais, e que se continuam a queixar de não lhes darem valor.

    Sem stress. Eu não sei dar conselhos porque quem sou eu, mas posso dar a minha opinião. Sê coerente e faz o que achares melhor. Ouve, escuta e reformula, sempre que te parecer que é importante. Sempre que o contexto ou a mudança de contexto o exija. :)

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    1. Muito obrigada, Pec. Também penso que, muitas das vezes, é uma questão de bom senso, mais de sentir do que de pensar... Mas nisto de educar há tantos receios, tanto medo de falhar... Trata-se de um ser que amamos muito. É aquele querer fazer a coisa certa, mesmo sabendo que não há perfeição e que as falhas existirão.
      Enfim... Há dias menos bons, outros melhores. lol

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    2. É isso que a Pec diz e muito bem, no outro lado (ao nosso lado :)) está um ser humano que é único e vai reagir consoante a sua natureza. A diferença aqui é que nós pais temos de os conhecer melhor que ninguém e saber identificar quais as melhores 'estratégias' para o ajudar a ser um ser melhor...

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    3. O problema é que às vezes nem temos tempo para conhecê-los, para ouvi-los, para definirmos estratégias. Às vezes sinto que é o tempo que manda em mim e não o contrário.

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  6. Penso que é algo que se vai aprendendo, também com o erro... Mas algo me diz que te vais desenrascar bem :D

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    1. Sim, tenho aprendido com os meus erros, mas às vezes sinto que preciso de algo mais. Obrigada pela força! :)

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  7. Eu digo muitas vezes à minha pequena que estou orgulhosa e que incentivo que "tu és capaz!" :D
    Não sei se é bem ou mau mas é como diz a Candybabe, prefiro seguir o método da tentativa erro e seguir o meu instinto.

    Acredito que há regras que se devem seguir na educação de uma criança mas elas são tão diferentes (veja-se o caso de dois irmãos e suas personalidades) que acho que aplicar fórmulas não faz muito sentido!

    TU ÉS BOA MÃE

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    1. Sim Martinha, sei que não há teorias certas, que se encaixem em todas as crianças. Vamos delineando estratégias consoante as suas personalidades, a forma como reagem a determinadas coisas.. Mas, como disse lá em cima à Paula, no comentário da Pec, às vezes é o ter tempo para. Em determinados dias andámos a velocidade de cruzeiro, não conseguimos desacelerar e a educação parece feita de impulsos e não de pensamentos. E isso assusta.me. Contudo espero bem que as minhas falhas não se sobreponham às minhas vitórias, ao meu amor de mão.

      Obrigada pela força! <3

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  8. Seguir o coração mas em equilíbrio. Sou mais pelo amor e intuição que pelas teorias.
    <3

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